Primeiramente: sim, a tradução é do mesmo canal que resolveu que toda a sua programação será dublada, apesar de ninguém querer isso.
Bom, como vocês verão se repararem nas categorias, esse é um post meio Cardoso: resenhas sobre séries. Nesse caso, Boston Legal, cujos episódios (todos) estão disponíveis pela internet, através do site www.isfree.tv, que eu, aliás, recomendo. É um cadastro rápido e tem uma PORRADA de episódios.
Mas, bem, aos comentários.
Boston Legal é uma série de justiça. Sim, todo aquele papo de leis, julgamentos, etcétera, que existe há um bom tempo. Mas o bom é que a série não se foca nisso. A parte legal, claro, dá base para toda a série. Mas o foco é muito mais no drama entre os protagonistas e os clientes, e, melhor, entre os próprios protagonistas, na maior parte dos casos.
Falando nos protagonistas, os melhores deles são personagens ótimos: passam a impressão de serem arrogantes, egocêntricos, egoístas e… bom, de fato, o são. Mesmo assim, têm um lado bem humano, até pelo fato de terem características tão humanas.
Além disso, a série tem um humor baseado puramente no sarcasmo e no egoísmo de Denny Crane, um advogado que diz nunca ter perdido um único caso, e Alan Shore, sádico, egocêntrico ao máximo e mulherengo.
Ah, outro ponto bom da série: eles não têm lá muito medo de falar em sexo. Não é uma daquelas séries cujos roteiros dizem “Bem, ética e moral, sexo é contra tudo isso, portanto, nada de sexo”. Aliás, boa parte das piadas tem a ver com sexo.
Vale a pena assistir, caso você seja (1)muito sádico (2)viciado em sarcasmo ou (3)fã de séries dramáticas e personagens bem feitos, como imagino que sejam todos os leitores desse blog.